sábado, 21 de março de 2009

Ao meu outro eu.

No começo eram apenas diferenças, ele Rock’n Roll e eu MPB. Todos aqueles cabelos que escondiam alguém que para mim não estava de todo escondido, algo naquele olhar era meu. Tão cedo assim? Não sabia explicar, mas podia sentir!

A promessa foi cumprida, e pudemos ser inteiros, não somente olhos. Mas sorrisos, abraços, palavras, corações. “Eu acho que tenho certeza daquilo que me conforma. Aquilo que quero entender (...)”. Não foi preciso entender nada, o sentimento que nascia era capaz de nos fazer entender tudo. Via naqueles olhos muito mais que um amigo, mas sim, a minha própria essência. Como duas pessoas podem ser tão parecidas? Sofrerem as mesmas dores? Serem apaixonados a mesma maneira?

Criança. Doçura. Complemento. E tantos outros adjetivos e substantivos que queira o coração elencar àquele sorriso. Objeto direto de minhas viagens ao infinito particular de mim mesma, meu eu - lírico. Serás para sempre meu amore e eu serei sua amora.

[Palavras nunca serão suficientes para transpor a hemorragia de amor, carinho e amizade que meu coração dedica a você.]

Por Amanda Conrado, dedicado a Caio Rodrigo.

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